quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Vagas

Estamos com um vaga aberta para profissionais e uma para estágio. Ambas para Programador.

Segue abaixo requisitos e mais informações:
Atividades:
Desenvolvimento e manutenção de sites,portais e apresentações on-line.

Necessário:
Profissional pró ativo e comunicativo. Sólidos conhecimentos e experiência em desenvolvimento PHP/MySQL. COnhecimento de HTml E css. Conhecimentos de javascript (especificamente JQuery) Noções de XML Noções de Flash e action script

Desejável:
Experiência com desenvolvimento web, utilizando ferramentas Adobe. Experiência ou Noções de CMS (Drupal, wordpress, joomla)Extras: Experiência em Agência de Publicidade

Interessados enviar curriculo para contato@inovatepropaganda.com com pretensão salarial.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Ning X Orkut

A jovem empresa Ning, localizada na Califórnia, nos EUA – diga-se de passagem em um prédio em frente ao Facebook e próximo ao Google – tem crescido assustadoramente desque que lançou, em fevereiro de 2007, a rede social Ning, nome que significa paz em chinês

O Ning permite a criação de sua própria rede social reunindo pessoas com interesses similares. Sem custo e sem esforço, o usuário poderá se tornar gestor de sua rede social criando seu perfil de usuário, grupos, galeria de fotos, vídeos, eventos, blogs e muitos outros, além de poder adicionar amigos. Você já viu essa história antes? Sim, o serviço se assemelha à idéia do Orkut mas possui vantagens como a personalização do layout das páginas do usuário e das comunidades e a possibilidade de adicionar aplicativos (widgets) à página. Entre os disponíveis estão jogos e ferramentas de busca. A privacidade é mais um ponto de destaque já que o controle dos membros pode ser configurado de acordo com os interesses de cada usuário.

Apesar de ser pouco conhecido no Brasil, em abril desse ano o Ning ultrapassou as marcas de um milhão de redes sociais e mais de 22 milhões de usuários registrados, dos quais seis milhões considerados ativos. Se comparados ao Facebook, MySpace, Orkut e Twitter estes números podem parecer pequenos, mas vale salientar que o Ning possui um filtro para administrar o conteúdo das milhares de comunidades, excluindo as de temática pornográfica, por exemplo. Para se ter uma idéia, no começo deste ano o Ning renunciou a cerca de 20% de seu tráfego quando decidiu banir sites criados com conteúdo de pornografia.

Vale a pena conhecer, afinal, o serviço pode ser somado ao Twitter nas campanhas de marketing e comunicação das empresas. http://www.ning.com/

quarta-feira, 24 de junho de 2009

O que você está fazendo?



“O que você está fazendo?”. Assim surgiu o Twitter em 2006. O serviço é tão simples como a pergunta que a ferramenta traz em inglês no alto da página principal do site: um serviço gratuito ao alcance de qualquer internauta que queira publicar alguma coisa que caiba em até 140 caracteres.

Quase três anos depois, ainda bem que não é todo mundo que usa essa rede social apenas para responder a inquietante (ts ts) questão proposta por um dos fundadores do Twitter, o americano Jack Dorsey. Boa parte dos internautas usa o restrito espaço para muito mais do que falar de sua vida. No ano passado, nas eleições presidenciais norte-americanas, as assessorias de Obama e McCain fizeram uso da ferramenta para divulgar as campanhas. Durante um terremoto em Los Angeles, na Califórnia, o Twitter foi usado pelo Corpo de Bombeiros dos Estados Unidos para se comunicar com a população. Rapidamente, usuários também começaram a postar suas experiências durante o tremor. No Irã, virou aliado no combate à censura e à repressão política, já que manifestantes estão usando a ferramenta para dar informações sobre os protestos nas ruas de Teerã. Um dos posts dizia o seguinte: “meu amigo está dizendo que mais de cem estudantes foram presos. Eles nos atacaram sem motivo, perdi a conta de quanto gás lacrimogêneo jogaram em nós!”.

Veículos de comunicação de várias partes do mundo não ficaram de fora e divulgam as principais matérias do momento. Este mês, o Exército dos Estados Unidos liberou o uso do Twitter aos soldados – embora a proibição a sites como MySpace e Youtube continue. Por aqui, até a Secretaria de Imprensa do Planalto planeja, para ainda este ano, a criação de um blog, um canal no Yotube e, claro, uma conta no Twitter, com a idéia do governo servir de fonte de informação direta para a população, sem mediação e edição dos veículos.

No setor de publicidade, tem sido usado por empresas para a divulgação de suas marcas através de atualizações constantes que linkam o internauta a uma página onde é possível encontrar mais informações sobre o produto. Para se ter uma idéia, a maior empresa distribuidora de computadores dos Estados Unidos viu no Twitter uma nova maneira de se relacionar com seus clientes divulgando promoções exclusivas para quem segue a página da empresa. Outras opções são a divulgação de eventos e de microtextos publicitários. E por aí vai...

Tudo isso fez com que o Twitter virasse uma febre se popularizando muito rapidamente a ponto de surpreender até mesmo seus criadores. O contraditório, ao meu ver, é que pesquisas apontam que dos internautas que criam contas no serviço, mais de 40% não postam uma única mensagem sequer, abandonando a conta rapidamente. Foi o que eu pensei em fazer quando acessei “esse negócio” pela primeira vez. Não sei se foi azar, ou a Lei de Murphy, mas o fato é que a primeira vez que vi a página de um amigo me deparei com a seguinte mensagem: “Acabei de comer uma carambola”. Embaixo havia: “O azedinho da carambola me intriga”, e descendo o olho mais um pouco na postagem de um outro usuário li: “Realmente, só sei que nada sei”, e ainda, “Falta pouco para 18h”. Mesmo depois dessa péssima primeira impressão fui teimosa, continuei descendo o olho e passei a achar coisas interessantes... e a seguir pessoas interessantes.

E você, o que acha?

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Tudo é mídia!

E para quem ainda acha que mídia é só TV, jornal, revista, rádio e internet...

Propaganda de uma rede de hotéis feita em aviões da Iberia onde em cada protetor de assento existia uma atividade que pode ser realizada nos hotéis da rede, como golf, praia, sauna, etc...



propaganda para promover a peça teatral Cuttin' Up, sobre barbearias afro-americanas.



Veja mais em : asmelhorespropagandas.blogspot.com




Por que ser pardal se você pode ser beija-flor?


Tenho lido alguns textos do administrador de empresas Max Gehringer, que tornou-se conhecido por suas colunas em revistas e na rádio CBN, bem como no dominical Fantástico, ao comentar sobre carreira e gestão empresarial. Um texto que me chamou a atenção foi “A natureza dos beija-flores” - publicado em “O melhor de Max Gehringer na CBN”- escolhido por mim para “ressuscitar” o blog Inovate.

Diz o artigo que ao contrário das demais aves que voam com o corpo na posição horizontal, o beija-flor voa na vertical, motivo pelo qual suas asas não batem para cima e para baixo, como fazem seus colegas de pena, mas para frente e para trás. Essa maneira de voar requer um enorme esforço do pequeno beija-flor que precisa bater as asas mais de 60 vezes por segundo, o que faz seu coração bater 1.260 vezes por minuto. Por tanto esforço, o beija-flor precisa de muita energia, tendo que consumir a cada dia entre metade e 3/4 do peso de seu corpo em açúcar. E é aí que está o grande paradoxo dos beija-flores: 80% da energia que eles produzem servem apenas para sustentar seu peculiar estilo de voo.

Então, vejamos. Se um beija-flor aprendesse a retirar o néctar das flores pousando na planta, em vez de ficar batendo asa ao lado dela, ele reduziria sua carga de trabalho em 80%, o que provocaria menos estresse e não sobrecarregaria tanto seu coração.
Por que então o beija-flor nunca pensou nessa solução mais cômoda?

Segundo Gehringer, é porque ele se transformaria em um passarinho qualquer com apenas duas opções de vida: ficar trancado numa gaiola, piando na hora certa e ganhando sua “raçãozinha de alpiste”, ou viver uma vida de pardal, voando anônimo por aí. “Ser diferente das outras aves não é a opção do beija-flor, é a sua essência”, conclui o artigo.

Focando na Publicidade, ser beija-flor deveria ser a opção de muitas agências que continuam apostando em velhos modelos ou que não enxergam as novas mídias. Aliás, não somente na Publicidade, mas como em todas as áreas: crie novas possibilidades, não tema ser diferente, amplie, ao invés de se limitar, acelere e bata as suas asas!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Painel ABAP MG de Comunicação traz Sardenberg e Jô Yudess à BH

A entidade traz à capital mineira, nomes importantes da área para discutir sobre o mercado e a crise

A criatividade é atualmente um grande diferencial competitivo nas organizações, ainda mais em época de crise econômica. Sempre atualizada e com o objetivo de capacitar com qualidade à área, a Associação Brasileira de Agências de Publicidade – Capítulo Minas Gerais (ABAP MG) promove no próximo dia 23 o Painel ABAP MG de Comunicação com duas palestras ministradas por dois grandes nomes do cenário internacional. A consultora norte-americana Jo Yudess e o jornalista da TV Globo e da rádio CBN Carlos Alberto Sardenberg.

Jo Yudess do International Center for Studies in Creativity (ICSC) at Buffalo State University of New York trabalhará em sua palestra “Criatividade: como obter o máximo da parceria com as agências”, de forma interativa, os papéis e responsabilidades da empresa e da agência. Segundo Yudess, ela irá explorar as relações entre quem cria as campanhas publicitárias e de quem anuncia, demonstrando as possíveis conexões que contribuem para o benefício de ambos.

“Criatividade é a arte de produzir resultados novos e relevantes que se encaixam nos contextos que enfrentamos. As habilidades de raciocínio em cada estágio do processo requerem de nós escolhas intencionadas para mudanças lucrativas e sustentáveis; a marca de uma boa liderança” afirma Jo Yudess.

A programação do evento ainda inclui a palestra “Crise e Desafios do crescimento - por que o Brasil não quebrou e por que pode voltar a crescer” que será ministrada por Carlos Alberto Sardenberg. O jornalista fala sobre como a percepção das tendências econômicas e de mercado influenciam os negócios e como podemos ser otimistas em época de crise.

“A ABAP MG quer ampliar o valor da propaganda mineira e proporcionar constantemente a capacitação da área. Trazer os grandes nomes do cenário nacional e internacional da comunicação para realizar trocas com profissionais mineiros. O painel será importante encontro para fomentar o mercado e desenvolver ainda mais a área”, afirma Roberto Hilton, presidente da ABAP MG. A entidade promove o primeiro painel em junho e pretende realizar o segundo em outubro deste ano.

As inscrições poderão ser feitas através do endereço eletrônico: www.abap-mg.com.br nos valores de R$ 140 para profissionais e R$ 70 para estudantes. As inscrições são limitadas.

Serviço:
1º Prêmio ABAP MG de Comunicação
Data: 23/06/09
Horário: 9h
Local: Ouro Minas – Avenida Cristiano Machado, 4001 – Bairro São Paulo
Inscrições: www.abap-mg.com.br

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Toda realidade máxima pode ser pensada a partir de uma mínima

Escutei essa frase em uma palestra que participei semana passada. Na hora, ela soou um pouco estranho e me senti incomodada. Mastiguei, tentei digerir mas não desceu.

Então, busquei na internet mais informações sobre o autor e sobre a frase e dei de cara com um antigo conhecido dos tempos de faculdade: o Sr. Adorno (Theodor Ludwig Wiesengrund-Adorno). Na época de estudante não dei muita bola para ele, mas, como “o mundo dá voltas”, cá está ele novamente.

Pelo que entendi, uma obra não pode ser minimizada ou reduzida. Mas uma informação reduzida (como verbetes de enciclopédias) pode servir como início de uma discussão maior, uma informação mais profunda de como ela se apresenta ali na enciclopédia.

Entretanto, essa informação pensada e criada a partir de um verbete está susceptível ao viés de leitura do leitor, que fará a argumentação e a elaboração de seu discurso usando aquilo que ele sabe, suas experiências e conhecimentos - o que pode ser desastroso. O desastre está no fato do leitor não conhecer a obra toda ou, pior ainda, agregar uinformações que ele só conhece pela metade.

Uma viagem! Mas qual pensamento filosófico não é?

Imagine agora a seguinte cena: uma pessoa, com um monte de conhecimento enciclopédico, argumentando sobre um abacaxi, tentando criar uma nova informação sobre sua acidez x doçura. Mas ele só consegue explicar isso por meio de um conhecimento de paladar de limão e açucar....conseguiu imaginar? Sabe qual será o resultado? Uma informação superficial de que o abacaxi pode ser doce como açúcar e ácido como limão. Ou seja, um monte de cópia de “novas” informações que já existem no mercado....cópia do já realizado....Propaganda da mesmice....publicidade no grito... (isso te lembrou alguma coisa?) (não entendi )

Viajando mais ainda, fico pensando nessa nova geração que aprenderá tudo por meio de hiperlinks. Será que eles terão a possibilidade de aprofundar as informações colhidas nos clics aqui e ali? Quão profundos serão seus conhecimentos? Ou será que o conhecimento de verbetes “hiperlínticos” (nem sei se essa palavra existe) será o futuro do mundo? Se sim, quem vai produzir novos assuntos, novas informações?

Conversando sobre o assunto com meu tio, que é jornalista e físico, ele acrescentou:

- Sua preocupação é que as novas gerações fiquem preguiçosas com as facilidades dos novos meios? Claro, sempre vão ter preguiçosos, mas os diligentes acabam fazendo melhor uso das novidades. Veja o que dizia Sócrates sobre a adoção da escrita, que era o maior progresso na época:

"(A escrita) tornará os homens mais esquecidos pois que, sabendo escrever, deixarão de exercitar a memória, confiando apenas nas escrituras e só se lembrarão de um assunto por força de motivos exteriores, por meio de sinais, e não dos assuntos em si mesmos. Por isso, não inventaste um remédio para a memória, mas sim para a rememoração. Quanto à transmissão do ensino, transmites aos teus alunos não a sabedoria, pois passarão a receber uma grande soma de informações sem a respectiva educação! Hão-de parecer homens de saber, embora não passem de ignorantes em muitas matérias e tornar-se-ão, por conseqüência, sábios imaginários, em vez de sábios verdadeiros!"

E com esse monte de perguntas e críticas de conhecimento é que deixo vocês...

Diana Serpa